DECEMBER 9, 2022
GERAL

Após acidente de trabalho, IPC Rômulo é abandonado pelo Estado e precisa de doações

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Capacidade de locomoção restrita, qualidade de vida reduzida e dificuldades financeiras são elementos que se tornaram recorrentes na vida de Rômulo Conceição, investigador de Polícia Civil que não consegue mais sair de casa sozinho há um ano e quatro meses, quando sofreu um acidente de viatura durante o trabalho. Sem condições de trabalhar e apoio do Governo do Estado, Rômulo conta com doações e apoio de colegas e amigos.


A visita ao investigador foi conduzida pela diretoria SINDPOC, representada pelo presidente, Eustácio Lopes e pelo diretor Carlos Meira, que também contou com a presença de Arivaldo Alves (ASSIPOC), que levaram cestas básicas e doações para o IPC Rômulo e família. 


À comitiva foi relatado que o atual estado de saúde do investigador, que era lotado na Central de Flagrantes foi ocasionado pelo capotamento da viatura em que estava durante a condução de seu trabalho. Rômulo Conceição teve sua coluna comprimida no acidente e não consegue mais manter a estabilidade enquanto está de pé, incapacitando sua locomoção, além de conviver com dores intensas que o submete ao uso de medicamentos fortes e de alto custo.


A situação do investigador é agravada pelo desamparo e abandono da instituição ao trabalhador. Ao presidente do SINDPOC, o IPC Rômulo relatou que, desde que foi afastado por conta do acidente, não teve qualquer apoio da Polícia Civil do Estado da Bahia ou  de seu Departamento Médico (DEMEP) para a manutenção de seu caso. "Faço fisioterapia, mas eles, até o momento não vieram [...] (eu conto com ajuda) dos amigos, dos meus irmãos, para chegar à unidade fisioterápica e, quando necessário, a uma unidade médica para uma revisão, coisas desse tipo", explicou.


Realidade Financeira


Antes do acidente, Rômulo Conceição atuava como investigador de Classe III e, por meio de horas extras de trabalho, conseguia melhorar seu salário em até R$ 2.500,00. Contudo, desde que teve sua saúde comprometida no acidente de trabalho, o investigador não conta mais com o valor atribuído à carga horária excedente de trabalho e deve desembolsar, pelo menos, R$ 600,00 em remédios para o seu tratamento. "Em torno de R$ 600, R$ 700, por se tratarem de medicamentos fortes e de suma importância [...] que não podem faltar porque eu tenho três meses apenas de cirurgia bastante invasiva na coluna, onde hoje eu tenho placas, parafuso na coluna, então eu estou ainda em processo de recuperação e se faz necessário o uso das medicações, as quais foram orientadas pelo médico-cirurgião", relatou.


O SINDPOC já está agindo para que o DEMEP dê a devida assistência ao IPC garantindo seu acesso à fisioterapia, bem como para que a Polícia Civil, que contou com a sua saúde durante serviço, lhe dê suporte para viabilizar a compra dos medicamentos e assegurar seu direito à aposentadoria.

Eustácio Lopes, junto com Carlos Meira e Arivaldo Alves pedem a todos os investigadores, escrivães e peritos técnicos que, no exercício da solidariedade, ajudem o investigador Rômulo Conceição a ter um pouco mais de dignidade no seu tratamento por meio de doações:

Chave Pix: (71) 98714-8985
Correspondente Bancário: BB
Ag. 3025-2
CC. 28.280-4


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