DECEMBER 9, 2022
BANCO DE TELENTOS

Banco de Talentos: Investigador de Luís Eduardo Magalhães alia esporte à atividade policial

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Investigador de polícia, licenciado em educação física, faixa preta grau 1 de kick boxing, praticante de muay thai, tetracampeão baiano de jiu jitsu e “viciado” em cursos de aperfeiçoamento. Esse é Maurício Dias Dantas de Miranda, o personagem dessa semana do quadro Banco de Talentos, do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc).

Aos 35 anos, Maurício atua no setor de investigação da delegacia de Luís Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia. Com pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior, nosso personagem do Banco de Talentos tem um histórico de atuação na área da segurança pública.

“Durante alguns anos, trabalhei no sistema penitenciário da Bahia, onde atuei como Coordenador de Escoltas e Procedimentos Operacionais, no Conjunto Penal do município de Jequié”, relata Maurício. Também nesse período de sua vida, foi membro do Grupo Especial de Operações Prisionais GEOP-Ba, que atua em situações de intervenção em ambientes confinados, escoltas de alto risco e acompanhamento de autoridades.

Tri campeão de natação, Maurício Dias também coleciona, além de títulos, certificados em cursos de aperfeiçoamento da carreira policial. Em seu currículo, cursos de Intervenção Tática, paraquedista, choqueano (agente que atua no controle de distúrbios públicos), de Inteligência Policial e no Sistema Prisional, além de Gerenciamento de Crises.

“Como atleta e formado em educação física, estou sempre em busca de atividades que aliem o esforço físico com o trabalho policial, incluindo o de inteligência. Por isso, estou sempre em busca de novas oportunidades para agregar conhecimentos e me tornar um profissional cada vez melhor”, declara Maurício.

Incidente – No fim do mês de novembro, o investigador Maurício Dias esteve no centro de um episódio de assédio moral, quando um juiz da comarca de Luís Eduardo Magalhães solicitou que ele saísse da sala de audiências após lhe questionar sobre suas tatuagens. O caso gerou uma nota de repúdio por parte do Sindpoc e iria se desdobrar para uma denúncia formal. No entanto, um entendimento entre as partes, encerrou o assunto.

“O incidente ocorrido com o magistrado serviu para fortalecer os laços de união na categoria policial da Bahia. Fiz pela classe, pela instituição. Amo ser policial e não queria outra coisa. Servir e proteger, esse é o nosso lema”, finaliza Maurício, ao reforçar que o episódio já foi superado.

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