Nossa homenageada do quadro Banco de Talentos, desta quarta-feira (10), é a escrivã Wilza Leal, 57 anos, lotada na 7ª COORPIN de Ilhéus, 30 anos de Polícia Civil. Nossa servidora que faz a diferença recebeu menção honrosa da Companhia Independente de Policiamento Especializado da Região Cacaueira (CAERC), em 23 de maio deste ano, devido ao trabalho que realiza em defesa da Segurança Pública do baixo e médio sul baiano.
Nosso talento, desta semana, carrega no currículo duas graduações nos cursos de Pedagogia e Direito e, durante a carreira na Polícia Civil, ministrou aulas na Academia de Polícia (ACADEPOL) com foco na "Prática de Cartório" destinadas aos escrivães, atuou também como supervisora de turmas comnoticiaas por investigadores as quais desenvolvia o trabalho de orientação dos relatórios confeccionados pelos servidores e promoveu aulas que tinham como objetivo realizar uma reciclagem dos conteúdos e experiências inerentes ao cotidiano dos escrivães.
"A gente precisa muito desse trabalho de reciclagem! Às vezes as coisas mudam e nós servidores precisamos acompanhar as mudanças para não ficarmos com o quadro defasado e para termos energia e darmos continuidade com êxito à nossa prestação de serviço", destaca Wilza Leal.
A nossa servidora, atualmente, integra a Coordenação de um projeto que visa fazer um levantamento relativo às doenças que mais atingem os investigadores, escrivães e peritos técnicos durante as atividades laborais, promovido pelo SINDPOC em parceria com a Associação dos Professores Profissionais de Ilhéus(APPI)
"Estamos empenhados agora nesse projeto o qual pretendemos fazer um diagnóstico das doenças laborais que mais atingem os nossos servidores. A primeira turma vai começar em 1º de agosto e a segunda em 5 de setembro em Ilhéus. Estamos entusiasmados com a ideia da iniciativa", comemora a escrivã.
Ao ser questionada sobre o dia a dia de uma mulher escrivã da Polícia Civil, a servidora responde de forma categórica :
"ser mãe, mulher e policial é muito gratificante! Vou encerrar minha carreira com muito orgulho do que eu fiz e do que eu faço! Quando entrei na Polícia Civil tomei um certo susto com o quadro, majoritariamente, masculino.No decorrer do tempo, através do profissionalismo e da dedicação, nós mulheres conseguimos nosso espaço", salienta a escrivã, que está prestes a se aposentar, aguarda a publicação da Aposentadoria no Diário Oficial.
Nossa servidora é mãe de uma menina,avó de um casal e tem como principais hobbies viajar e estudar.