A servidora trabalha com a identificação necropapiloscópica com foco em "cadáveres especiais", que encontram-se em estágio avançado de putrefação. "Nosso trabalho social consiste em identificarmos corpos que, muitas vezes, então em estágio de esqueletização ou putrefeitos, com a pele bem seca ou se desfazendo, para trazermos a dignidade e o conforto aos familiares que poderão enterrar seus entes queridos", salienta a perita.
A servidora que é casada com o perito técnico Frédson Valois, também lotado no DPT de Jacobina, conta que já presenciou casos de cadáveres que foram identificados e os familiares não tinham recursos para irem buscar o corpo no DPT. "Em parceria com a Prefeitura e outras instituições nós conseguimos realizar o sepultamento dessas pessoas e fizemos o registro do óbito", pontua.
Por incrível que pareça, nossa perita técnica necropapiloscópica possui graduação em Letras com dupla habilitação nas línguas Inglesa e Portuguesa, é graduada em Direito, possui Pós-Graduação em Docência Superior, em Direito Penal e Direito Processual Penal. Foi nomeada na Polícia Civil, em janeiro de 2007, quando estava na metade do curso de Direito.
Nossa perita técnica que faz a diferença é mãe de um menino de 1 ano e três meses e tem como hobbies viajar, andar a cavalo, conviver com a família e adora curtir ambientes interioranos