Servidores não devem fazer uso de seus aparelhos celulares para exercerem suas funções na Policia Civil.
Tendo em vista a falta de negociação por parte do Governo do Estado, assim como a ausência de sensibilidade para com o pleito dos profissionais de segurança pública na Bahia, o Movimento Juntos Somos + Fortes promove, a partir do dia 01 de janeiro o primeiro ato da chamada “Operação Padrão”, onde os servidores não devem em hipótese alguma usar o seu aparelho celular e dados móveis para exercerem suas funções na Policia Civil, dessa forma saindo dos grupos funcionais.
Vale destacar que, o Movimento estabeleceu o prazo até 31 de dezembro deste ano para que o Governo apresentasse uma proposta e avançasse no diálogo com a categoria. Algo que não ocorreu, o motivo do início da “Operação Padrão”.
“Hoje existe uma revolta na categoria que tanto luta para salvaguardar a sociedade baiana e se ver desassistida pelo governo. Por isso, conforme deliberação do Movimento Juntos Somos + Fortes aguardamos até o dia 31 de dezembro. como não tivemos devolutiva por parte do governo iniciamos a Operação Padrão, como primeiro ato não fazendo uso dos nossos aparelhos celulares particulares para uso funcional, para receber, enviar mensagens ou fazer ligações, uma vez que é obrigação do estado conceder ao servidor o celular funcional” , explicou o presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes.
Indignação da categoria
Outro ponto controverso e tem que causado muita indignação na categoria é a diferença salarial dentro da Polícia Civil. Investigadores, escrivães e peritos com 35 anos serviço, não recebem a metade do salário do delegado de classe inicial.
“Nós estamos e vamos continuar na luta pela regulamentação e reestruturação de cargos e salários, previstas no parágrafo primeiro, do ART 46, da Lei n° 11.370/09, o salário de nível superior e dentre outras situações pertinentes e que são direito nossos.
Eustácio finaliza salientando que a partir do início da Operação Padrão o governo volte o diálogo. “O Movimento Juntos Somos + Fortes está totalmente aberto a conversa com o governo, de maneira nenhuma somos intransigentes, muito pelo contrário, nós queremos os nossos direitos para melhor servimos a sociedade”
Fonte: ASCOM - SINDPOC