As forças da Segurança Pública do Brasil, policiais civis, guardas municipais, agentes penitenciários, policiais federais e rodoviários federais estão em vigília, no Congresso Nacional, na noite desta segunda-feira(1), em protesto à Reforma da Previdência. Os profissionais saíram em caravana em diversos estados do país para exigirem um tratamento isonômico em relação aos direitos previdenciários que estão sendo garantidos apenas aos policiais militares e às forças armadas do país, representando um retrocesso e perdas históricas aos demais profissionais da Segurança Pública do Brasil.
O Presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis ( COBRAPOL), André Gutierrez, salienta que os profissionais estão em vígilia no Congresso Nacional para aguardarem uma posição do Governo de Jair Bolsonaro em relação à aposentadoria. "A Reforma da Previdência da forma como está orquestrada, estamos fadados a morrermos trabalhando. Se o desejo do Presidente Bolsonaro é que a Segurança Pública no nosso país seja feita pelos policiais militares e Forças Armadas ele vai conseguir", declara o Presidente da COBRAPOL, André Gutierrez.
O Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, salienta que os profissionais reivindicam os mesmos direitos dos policiais militares e das Forças Armadas. "Nós queremos as mesmas condições dos policiais militares e das Forças Armadas. Vivemos uma guerra diária! Todos os dias policiais civis são abatidos e mortos no Brasil! As Forças Armadas vivem aguardando uma iminência de uma guerra sendo que, na verdade, nós enfrentamos cotidianamente uma guerra. Não podemos deixar de sermos considerados como atividade de risco conforme prevê a Reforma da Previdência", frisa Eustácio Lopes, Presidente SINDPOC.
Policiais civis, agentes penitenciários, federais e rodoviários federais realizam um protesto contra a Reforma da Previdência, neste feriado do 2 de julho, às 13hs, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.