Diretores do SINDPOC, coordenadores da Pastoral Carcerária de diversas regiões da Bahia e representantes de órgãos públicos participaram, neste final de semana, do seminário realizado pela Pastoral Carcerária, no salão paroquial da igreja matriz de Nossa Senhora, em Porto Seguro. O evento teve como objetivo discutir a situação da carceragens nos presídios e delegacias e o atual quadro das condições de trabalho as quais são submetidos os policiais civis.
Para o diretor do SINDPOC, Agrimaldo Souza, a superlotação das carceragens colocam em risco a saúde e a vida dos servidores. "Geralmente, as unidades apresentam superlotação e um baixo efetivo policial fato este que, além de expor os policiais a diversos riscos, configura-se como uma situação de desvio de função porque os servidores ficam tomando conta dos presos e essa deveria ser uma atribuição dos agentes penitenciários", frisa Agrimaldo Souza, ao lembrar que foram apresentados dados que comprovam um aumento de quase 200% da população carcerária, principalmente, entre as mulheres.
"É fato notório que estas cadeias públicas estão superlotadas, imundas e fétidas e, inclusive, em situação degradante também para o desempenho do trabalho dos Policiais Civis. A Pastoral Carcerária vai envidar esforços para que sejam interditadas as cadeias públicas da Bahia, visando a que os que forem presos fiquem nas custódias do órgão responsável para tanto, a saber: SEAP", declara nota da Pastoral Carcerária. O eventou contou com as presenças do Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, do diretores Agrimaldo Souza, Jandira Isabel e Roberto Cerqueira.Confiram nota na íntegra da Pastoral Carcerária.
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