Neste final de semana diretores do SINDPOC e entidades que representam os policiais civis do Brasil, se reuniram em Brasília, no Congresso Nacional Extraordinário da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (COBRAPOL).
O evento debateu a pronoticiaa da Lei Orgânica Nacional, o Ciclo Completo(CPP), a unificação das polícias,a Reforma da Previdência e a reforma do Código de Processo Penal (CPP).
Durante o encontro, os congressistas aprovaram, por unanimidade, não aceitar que a categoria seja incluída na Reforma Geral da Previdência. Os sindicalistas destacaram que, de forma semelhante aos militares, os policiais civis exercem atividade de alta periculosidade e precisam receber tratamento diferenciado, compatível com a atividade laboral, na pronoticiaa de Reforma da Previdência apresentada pelo Governo. A COBRAPOL vai elaborar um planejamento Geral de trabalho que irá discorrer sobre o Ciclo Completo, a unificação das polícias, a Lei Orgânica e a Reforma da Previdência, além de compor uma delegação que irá atuar de forma Permanente em Brasília com intuito de aprofundar as relações com os parlamentares e o Governo Federal. "Encaminhamos a necessidade de fazermos um debate junto ao Governo sobre a tentativa de implementação do Ciclo Completo em todas as polícias, principalmente, no que tange às limitações de cada força de segurança. Se todas as forças de segurança tiveram as mesmas atribuições, isso vai causar um grave problema institucional e vai gerar muita confusão", destaca André Luiz Gutierrez, Presidente da COBRAPOL. Para o Presidente do SINDPOC, Eustácio Lopes, o Congresso da COBRAPOL foi positivo, conseguiu reunir a maioria dos sindicatos que representam os policiais civis do país e elaborou uma pauta única de interesse da categoria. " Hoje iremos adotar um discurso unificado. As entidades presentes entenderam a importância de fortalecermos a COBRAPOL para reivindicarmos e acompanharmos as PECs que tramitarão no Congresso Nacional. Precisamos mudar o atual modelo de Segurança Pública, o Estado brasileiro precisa de um modelo que valorize a carreira policial", destaca Lopes, ao lembrar que, na próxima Assembleia do SINDPOC, em 15 de fevereiro, serão discutidos, também, as pautas nacionais como a Reforma da Previdência, a Lei Orgânica Nacional, a Alteração do Código de Processo Penal (CPP), entre outras demandas. Além de Eustácio lopes, o evento da COBRAPOL contou com as presenças da Vice-Presidente do SINDPOC, Ana Carla Conceição, do Secretário-Geral, Marcos Maurício, e dos diretores Vicente De Paula, Joseval Costa e Washington Fialho. A COBRAPOL vai realizar um novo encontro na Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SENASP), em fevereiro, para aprofundar a discussão sobre a Lei Orgânica Nacional. ASCOM SINDPOC