Novidades
Diretor do Sindpoc discute sobre a segurança pública de Ilhéus durante entrevista
Investigador da Polícia Civil ministra palestras para jovens de escolas públicas sobre inteligência emocional
Nota de Solidariedade do Sindpoc à advogada Ana Patrícia Dantas Leão
Sindpoc realiza evento na ALBA em repúdio ao assédio na Segurança Pública
Serin recebe entidades sindicais para ajustes no acordo de negociação salarial
Investigador da Polícia Civil da Bahia brilha como árbitro de futebol da CBF
Policiais Civis furam Operação Legalidade e fazem operação midiática, sem receber diárias e horas extras
- Por Felipe dos Santos Conceição
- 22 junho 2020 18:13

Policiais Civis furam Operação Legalidade e fazem operação midiática, sem receber diárias e horas extras.
O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (SINDPOC) vem a público cobrar da gestão da Polícia Civil um protocolo de Biossegurança (revezamento de equipes, testagem a cada 15 dias), além de uma mudança de comportamento da categoria. Durante este momento de pandemia, em que a gestão não disponibiliza testagem do DEMEP no interior da Bahia, os policiais civis são obrigados a dependerem de prefeituras para realizar o teste da Covid-19.
Na manhã desta segunda-feira (22) o presidente do SINDIPOC, Eustácio Lopes, esteve presente na 6ª e 7ª Coorpins, localizada nas regiões de Itabuna e Ilhéus, para falar sobre o caso e citou os 16 policiais do Centro de Operações Especiais (COE) que acabaram testando positivo para o coronavírus após operação de fraude dos respiradores.
"Nesta madrugada a gestão da polícia civil deflagrou operação midiática no município de Ilhéus e Itabuna expondo os policiais civis a infecção pelo novo coronavírus. Os policiais vieram aqui para realizar a operação não seguindo a orientação do sindicato, que é para evitar a aglomeração de pessoas porque a Polícia Civil não cumpre o protocolo de biossegurança. Assim como ocorreu no COE, onde 16 policiais civis participaram de uma operação e acabaram contaminados", afirmou.
Eustácio mais uma vez reivindicou a ação dos policiais civis que não cumprem a orientação do sindicato. "Mais uma vez a categoria não segue as recomendações do sindicato em prol da coletividade. Como a categoria ganhará força se não seguem a orientação da entidade de classe? Pois estamos aqui diante de um ato de omissão, onde os policiais vêm realizar a operação às 4 horas da manhã, sem receber hora extra e diárias", finalizou.