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"Baixo índice de elucidação reflete o sucateamento da Polícia Civil em gestões anteriores", diz Sindpoc
- Por Felipe dos Santos Conceição
- 12 novembro 2024 18:26

"Baixo índice de elucidação reflete o sucateamento da Polícia Civil em gestões anteriores", diz Sindpoc
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) destaca que o baixo índice
de elucidação dos crimes apontado pelo Jornal Nacional, na noite da última segunda-feira (11), evidencia um problema histórico fruto de gestões estaduais anteriores. A entidade pontua que o sucateamento dos recursos destinados à Polícia Civil em administrações passadas deixou um legado que a atual gestão está tentando reverter por meio de investimentos em infraestrutura.
Entretanto, os esforços para modernizar e equipar a Polícia Civil precisam ser acompanhados por um maior investimento na valorização salarial dos servidores.
"A pesquisa denuncia que a Bahia lidera a impunidade no nosso país. A Bahia tem apenas 15% de elucidação dos crimes no Brasil. E Brasília é um exemplo inverso onde a Polícia Civil consegue elucidar 90% dos crimes. Lá o governo fez seu dever de casa. O governo investiu na valorização do profissional da Segurança Pública, investiu em inteligência, investiu em infraestrutura e aumentou o efetivo da Polícia Civil. Aqui na Bahia, nós passamos os últimos oito anos com a Polícia Civil sendo sucateada, sem inteligência, com mais de 200 municípios sem a presença da Polícia Civil. Em virtude disso, os crimes ocorreram sem elucidação ", pontua o presidente do Sindpoc.
Eustácio Lopes ressalta que o governo atual busca "corrigir essa rota" priorizando a investigação, a elucidação dos crimes, mas ainda precisa valorizar o profissional da segurança pública. "Falta agora tirar a Bahia desse vexame, dessa humilhação de ser o segundo pior salário do Brasil. Valorizando, capacitando os policiais civis, e oferecendo as ferramentas de inteligência. Queremos reverter essa violência crescente na Bahia. Já começamos a apresentar resultados com diversas apreensões de líderes de facções criminosas, de armas, e de drogas. Mas podemos avançar ainda mais e a motivação dos profissionais que atuam na linha de frente da segurança pública é essencial para o sucesso das operações ".