DECEMBER 9, 2022
BANCO DE TELENTOS

Banco de Talentos: " o cidadão que procura a Polícia Civil quer ser ouvido, quer atenção!", ressalta investigadora

post-img

Nossa homenageada do quadro Banco de Talentos, desta quarta-feira (25), é a investigadora Fátima Umbelino, 64 anos, graduada em Serviço Social, pós-graduada em Saúde Coletiva. Possui 37 anos de Polícia Civil, é lotada no gabinete do Delegado-Geral, Bernardino Brito, onde atua no grupo de "Meios Eletrônicos" e também presta serviço voluntário ao " Núcleo Religioso e de Atenção ao Servidor Policial" onde representa as religiões de matrizes africanas.

Na Polícia Civil, realiza visitas e elabora relatórios sobre os quadros de enfermidade dos servidores que são encaminhados ao Delegado-Geral. "Eu procuro visitar os colegas que estão enfermos independente da religião. Quando o policial recebe visita de um colega, ele se sente valorizado, a autoestima vai lá para cima e ele percebe que a instituição não esqueceu dele", pontua.

A investigadora e assistente social destaca que não existe nenhum Programa de creches na Polícia Civil destinado aos filhos dos policiais e a instituição não investe na qualificação dos servidores. " Não temos nenhum tipo de estímulo ao acesso educacional como, por exemplo, um projeto de concessão de bolsas de estudo. Ainda temos muitos policiais que não tem curso superior. O servidor precisa ser valorizado! Ele se doa, mas a instituição não se doa a seus funcionários! A gente sobrevive com um salário que não condiz com nossa profissão", protesta a investigadora Fátima Umbelino, ao frisar que os funcionários públicos "são patrimônios do Estado".

A investigadora é "nascida e criada" no bairro da Liberdade, localizado na capital baiana. Além do trabalho que realiza na Polícia Civil, nossa servidora que faz a diferença atua na Sociedade Protetora dos Desvalidos, como Diretora de Patrimônio, coordena o setor de Marketing do "Núcleo Periferia" o qual promove projeto social voltado à realização de torneios de dominó que possuem como foco a saúde mental e o combate ao Alzheimer em bairros de Salvador e do interior baiano. " A gente só deve fazer, o que a gente gosta! O cidadão que procura a Polícia Civil quer ser ouvido, quer atenção!, ressalta.

A servidora menciona citação do criminalista Antônio de Matos sobre a Polícia Civil, da década de 50, século XX. "Não sei de ofício mais nobilitante. Não sei, por outro lado, de tarefa mais ingrata. Não sei de mister mais elevado. Não sei, também, de labor mais incompreendido. Não sei de labuta que exija maiores sacrifícios. Não sei, ao revés, de lida tão mal recompensada.."

Nosso talento da semana é mãe, solteira, "namoradeira" e tem como principais hobbies ir à praia e jogar dominó.

Ascom Sindpoc

Cart