O presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), Eustácio Lopes, e o diretor jurídico da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (COBRAPOL), Marcos Maurício, se reuniram, nesta quinta-feira (18), para explicar a categoria sobre a PROPOSTA de reestruturação remuneratória encaminhada ao governo.
Os sindicalistas gravaram um vídeo em que argumentam como funciona atualmente a estrutura da remuneração dos servidores da Polícia Civil e compararam com a proposta das entidades, que foi encaminhada ao governo do Estado.
Marcos Maurício esclarece que, no contracheque dos policiais, existem vantagens comuns (vencimento, GAPJ e CET), vantagens individuais (adicional tempo de serviço e titulação, por exemplo) e verbas indenizatórias, como é o caso do auxílio- transporte e alimentação.
"O que vai compor a parcela única do subsídio serão as vantagens comuns somadas às vantagens individuais e verbas indenizatórias, resultando assim na remuneração do servidor. Importante dizer que a proposta das entidades inclue os servidores aposentados.
Eustácio Lopes explicou que a PROPOSTA encaminhada ao Governo prevê a recuperação do ganho "salarial" das perdas remuneratórias que os policiais civis sofreram a partir da lei 7.146 de 1997, a qual, ao longo do tempo, acarretou em estagnação salarial.
De acordo com o presidente do Sindpoc, com a implementação dessa PROPOSTA “os atuais policiais civis ativos e os aposentados irão recuperar perdas ao longo do período”.
“Com a implantação do subsídio, vamos corrigir essas injustiças com os policiais aposentados e vamos garantir àqueles policiais em atividade que se aposentem com dignidade e valorização salarial”, completa Eustácio Lopes.